sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Perdido no livro

Não sei o que esse cara tem, mas o tal do Markus Zusak tem o dom de me fazer chorar.
Primeiro foi com a Liesel, a menina que roubava livros.
Agora é Ed Kennedy, o guri australiano mensageiro. Ele não é dramático como a Morte narrando a história da Liesel. É até bem desbocado, e coloquial. Mas tem alguma coisa nele, sei lá.
Não que minhas lágrimas andem muito incomuns, mas putisgrila.

Enquanto as crianças dançam no jardim sob o céu noturno e as luzes, vejo uma coisa.
Lua e Marie estão de mãos dadas.
Parecem muito felizes, curtindo este momento, vendo as crianças e as luzes em sua velha casa de alvenaria.
Lua beija Marie.
É só um beijinho de leve nos lábios.
E ela retribui o beijinho.
Às vezes as pessoas são bonitas.
Não pela aparência física.
Nem pelo que dizem.
Só pelo que são.

***
Outra que hoje quase levou algumas lagriminhas, salvas pelo povo trabalhando em volta, foi Cíntia Moscovich com o seu "Mais ou Menos Normal". A guria filha de pais destrambelhados que mora no Moinhos de Vento foi um pouco demais para os meus delírios estrangeiros.

***
E no playlist: meu presente de amigo secreto, "Coração Ferido", "O Passado", e o Kama Sutra.
Porque eu sou monja, não santa.

Nenhum comentário: