Sabe a festa estranha com gente esquisita? Estive nela ontem.
E não era só gente esquisita, era uma fauna de espécimes horrorosos da pior estirpe, dos mal educados, dos fiasquentos, dos dotados dum mau-gosto d'além-mar e dos feios, aqueles que deviam vir com um saco de papelão pra evitar decepções.
No meio de tantas possibilidades, é CLARO que uma delas ia vir e grudar em mim, o clássico exu que não pode faltar no sábado de noite.
O sujeito simplesmente embestou que eu era CHIQUE. Chique do úúúúrtimo, sabe? Tão podremente chique que não bastava ele dizer uma vez: ele repetiu sistematicamente, a toda vez que me via. E largava o copo e fazia um gestual de quem traga duma piteira, afetadíssimo, pontas dos dedos pra todo lado. E ria desbragadamente, e espalmava a mão no ar esperando meu cumprimento.
Até que ele, pronto, descobriu que eu era tão chique quanto Maysa! E mandou ver: Meu mundo caiu!
O meu também, depois dessa. Chique, blasé, perturbada, bêbada e talentosa. Tá bem, se é o que me cabe neste latifúndio... só me deixem morrer melhor, por gentileza.
domingo, 22 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário