Meninos, se não quiserem não leiam. Ou então, assumam seus papéis de maridos, namorados, amantes, pais, irmãos, seres humanos que tem mulheres por perto.
Sim, eu faço parte dos 75% da população feminina que sofre de TPM. E compreendam: é um sofrimento medonho. Ninguém tem TPM porque quer. É insuportável ficar irritada, ansiosa, ou triste, ou chorona, ou qualquer coisa fora de nosso controle sem nenhum motivo aparente. É um saco se sentir pesada, inchada, desconfortável - isso quando a coisa é leve.
Na adolescência, tive crises tão severas que quase desmaiava na rua. Cólicas horríveis, suores, tremores, dor de cabeça, enjoo. O advento da pílula, além de dar uma melhorada boa na hemorragia, apazigou a guerra. Mas não pra sempre.
Voltei a ter sintomas pra lá de desagradáveis, até chegar ao cúmulo de simplesmente não conseguir sair da cama tamanha a dor de cabeça que um simples abrir de cortinas disparava. Fora o mau humor e a consciência de que nenhum ser vivo merece ter uma nuvem negra por perto.
Mas aí existem soluções. E uma delas não é a mega blaster da estética, mas resolveu meu problema este mês: adesivo anticoncepcional. Fica feio e no final da semana já está cheio de fiapinhos de roupa, mas só a graça de conseguir sair na rua sem se sentir agulhada no cérebro já é uma bênção. Fora que parar de entupir o fígado de hormônio é uma dentro. E também tem a vantagem de só ter de pensar nisso uma vez por semana. Meninas: procurem, se informem. Meninos: sugiram.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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