segunda-feira, 22 de junho de 2009

You can´t always get what you want

Saiu na Época esses tempos uma bela matéria com o Ferreira Gullar falando da dor de se ter um filho esquizofrênico (e bem o sabe ele, que tem dois). No poema Internação, ele diz que "o vento no rosto é sonho".
Tristes tempos de doenças mentais, de doenças emocionais, de dores que não passam, de solidão, de abandono, de negação, de preconceito.

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E o House continua ganhando espaço nas minhas preferências e no meu caderninho de pérolas.
Ele cura o atual marido da ex, e ela se rende. Diz que não o esqueceu. Que ele é brilhante, engraçado, surpreendente, sexy (menas, menas)... mas ela não pode ficar com ele. Com ele, ela estava sozinha. Já com o atual marido, ela tem espaço.
Sintomático, o diálogo.
House vai pra casa beber seu uísque cowboy e tentar andar sem a bengala - a maldita bengala que compensa o músculo, as dores permanentes, a vida a que aquela mulher o condenou a viver em troca de se bastar.
Não consegue, e cai. E acha no bolso o único companheiro, o alívio imediato, a fuga para a dor e a solidão na forma branca e quase cilindrica do vício.

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