Quanto mais eu conheço as pessoas, mais me convenço de que o melhor que faço é ficar em casa curtindo uma cama quentinha, um silêncio confortável, um papo virtual ou um dvd de seriezinha antiga.
Apesar de sempre acontecerem episódios bacanas (como Armando Nembri me respondendo ao post, e eu deixando todo mundo babando ao dizer que ele é, além de tudo, um lorde), no fim das contas é sempre a mesma história, sempre tem uma babaquice acontecendo.
Intriga me dá preguiça.
Fofoca me dá preguiça.
A vida social demais socializa o que não devia. A vida privada vai pela privada; o que deveria ser particular passa a ter nuanças públicas, vira enredo de novelas intermináveis, de capítulos espetaculosos, de burburinhos e especulação.
Tudo muito chato, muito cansativo.
Viva as caverninhas, viva o low profile, viva o trabalho árduo que exaure e obriga ao recolhimento saudável. Viva a discrição e o umbiguismo preservador. Viva o nariz que não se mete na vida dos outros, viva o cuidar da própria vida, viva e deixe viver - ou morrer, porque cada um faz o que bem entender.
domingo, 30 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário