(ha. Sim, eu achei uma música com esse nome, benzinho!)
Bem, meu anjo, já que não ouves por telefone sem dar um ataque, vai por aqui mesmo.
Isso se leres, não é? Porque tu lês o que quiseres!
Agora que consegui controlar minha risada, quero reforçar o quanto de PENA me dá esse teu comportamento.
Tu me mandaste crescer, tomar no cu, dar pra quem eu quisesse, me foder, e bla bla bla.
Eu só te mando - ou melhor, sugiro - parar e pensar. Porque daqui a cinco, dez, quinze ou vinte anos, não importa, vais estar sozinho por conta dessa neurose. E dessa grosseria.
Tu disseste que eu estava infeliz, e que não sabia de nada que ocorria na tua vida.
Não me interessa agora o que ocorre. Sei que sinto saudades, que ainda gosto de ti. E que tenho pena desse teu comportamento tão grosseiro. Não quis te ofender, nem nada. Só quis pedir minhas coisas de volta. Mas a grosseria fala mais alto. E aí, só me resta rir, e ter pena.
Tu me acusaste de estar bêbada, como em toda vez que eu tento te contatar inesperadamente. Não foi o caso dessa vez; como eu disse, só te liguei porque levei um mês pra me dar conta de que tua capacidade de criar caso por nada e de me levar à culpa foi realmente digna de nota. Mas continuo, depois de todos os desaforos, rindo. Rindo porque sei que a melhor defesa é o ataque. Rio porque sei que não te resta nada pra dizer de mim além de grosserias gratuitas. Rio porque agora sim é que começarei a ficar infeliz: porque, além de me dar conta do nada que foi a nossa separação, dei-me conta do tudo que nos separa.
Agora sei o que é de fato elegância. Sei que não preciso recorrer ao baixo calão, nem aos gritos, nem a nada. Sei, e lamento. E talvez chore, mas não agora, porque o choque está ainda batendo em meus ouvidos.
Se tu quiseres, e fizeres questão, da polícia batendo em tua porta, para que eu pegue meus livros, assim o será. Se tu quiseres, chamo todos os meus amigos babacas para irem também. Chamo quem for preciso, só pra por um ponto final nessa história. E, creia, o pior pra mim ainda está por vir. Ainda vou chorar, vou sofrer, vou passar muito trabalho. Mas não é a primeira, nem será a última vez, que vou sofrer por quem não merece.
Como ouvi duma pessoa esses tempos, é claro que eu gostaria de um companheiro. Achei que fosse tu, infelizmente me enganei. Sonhei um monte de coisas pra nós. Pensei em ti muito, mesmo nesse tempo longe. Senti tua falta, te quis por perto para compartilhar minhas vitórias. Mas sozinha por sozinha, fico só eu, que sou inteira.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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