terça-feira, 2 de setembro de 2008

Bad medicine

Quem assistiu ao "Jardineiro Fiel" e não ficou chocado que atire a primeira pedra (estou falando do enredo, mas as locações também são um espanto de beleza*). O que a gente não se dá conta é que aquela putaria farmacêutica está bem aqui entre nós. Como diria minha querida Wanessa, é um elefante debaixo da mesa de vidro. A gente simplesmente faz de conta que ele não está ali.
Aí precisei comprar um remedinho desses que eu ando tomando e o médico, mui gentil e ciente do preço do aborrecimento que ele estava me propondo, me deu um super cartão de desconto do laboratório! Basta a gente ligar pra lá e se cadastrar, e aí a mocinha adoravelmente informa quais são as farmácias conveniadas.
Tudo bem, tudo bom, tudo ótimo. Aí eu vou até a farmácia e saio alegre e contente com duas caixas do meu remédio praticamente pelo preço de uma. Eles não têm nem vergonha de dar um desconto de QUARENTA E CINCO VÍRGULA DEZENOVE POR CENTO. Para quem prefere visualizar o número, tá aí, ó: 45,19%. Resultado: meu tratamentozinho de merreca, que custaria normalmente R$ 108,16, saiu por módicos R$ 59,28. Como não sou a Rachel Weisz, ainda não estou levantando a bandeira contra essa palhaçada e não vou mencionar o nome do laboratório, mas achei que um breve comentário não faria mal.

* A esse respeito, POR FAVOR leiam "Na Trilha da Humanidade", de Airton Ortiz. O jornalista passou por todos os pontos de descobertas arqueológicas importantes e a locação de "O Jardineiro Fiel" é um deles.

Nenhum comentário: