domingo, 31 de agosto de 2008

Lovin', touchin', squeezin'

04/04/09
ATENÇÃO. ESTE POST FOI CENSURADO.

Riscado, apagado, desbotado, enxovalhado.
Como se o fato de apagá-lo pudesse apagar o acontecimento.

E viva a censura, a ditadura, o militarismo, o Doi-CODI, o SNI, o feminismo e todas as falsas forças contra e pró a liberdade de expressão, que não existe e nunca existiu.
Estamos o tempo todo medindo o que e quando dizer, para quem, onde, com que palavras.
As mulheres, então, são umas palhaças por acharem que queimar sutiã numa praça liberta de alguma coisa. Não adianta.
SOMOS presos a essa coisa chamada humanidade, esse poço eterno de falhas e faltas.

Anatomia

ATENÇÃO. CENSURADO PARA MENORES, PUDICOS, HIPÓCRITAS E PARA A MINHA MÃE. MÃE, VOLTA DAQUI A UMA SEMANA.

A contração involuntária dos músculos. O princípio do relaxamento. Estou quase dormindo, mas acordada o suficiente para sentir o afago dele nos meus cabelos, o aperto do abraço, o sussurro que acalenta. E durma-se sozinha depois duma noite assim.
Ele sabe tudo de anatomia. E me pega como se fosse um brinquedo, uma boneca de carne, com firmeza e com doçura. Cada beijo é um sopro suave que antecipa o próximo movimento. Ele tem a força, os músculos retesados todos em seus lugares, sem a ostentação dos marombados , o peito firme complementando os largos omoplatas. Uma aula de anatomia palpatória na minha frente e eu incapaz de distinguir uma tíbia dum bíceps. Embrigada pela respiração, pelo gemido, pela beleza de deitar que eu tanto venero.

It's over, it's under

Coisa mais difícil e dolorida é por ponto final nas situações.

Snakecharmer

Pérola impagável do meu amigo Turuga:

"O babaca não trai por que não tá legal. Ele trai porque não sabe a diferença entre uma minhoca e uma surucucu".

sábado, 30 de agosto de 2008

A kind of magic

Chegaram hoje minhas miniaturas wicca. Côsa mais fofa!
Delícia também o atendimento da Rosine por e-mail. Esqueçam procurar em loja, contatem por mail mesmo que é garantido. Gentilíssima, e ainda me mandou um pentagrama de presente.

Esta é a Mirtsie, com seu Livro das Sombras e seu mini-altar. E acreditem: a imagem é maior do que o original. Fofíssimo, uma obra de arte. Criação do Ian Heding. O link está aí do lado.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Emoções

Sorte de hoje: Aguarde para breve momentos emocionantes.
Mais????
Ai meus sais...

I've been sleeping a thousand years it seems
Got to open my eyes to everything
Without a thought without a voice without a soul
Don't let me die here there must be something more
Bring me to life

terça-feira, 26 de agosto de 2008

The sweetest gift

Às vezes a vida nos presenteia com pausas. Finais de semana em que a gente pode descobrir que a vida nem é tão complicada, que parceria existe mesmo, que tudo pode ser simples se for bem resolvido, e que cafuné e carinho nunca é demais.
Eu tive um desses, de luzes verdes, hard rock e comida irresponsável na veia.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Scarborough fair

Pra tudo tem uma primeira vez na vida, até mesmo para amassar um dente de alho pra pôr na lentilha.
E nessa fase de descobertas wiccanas em que me encontro, minha casa cheira a chá e temperos como uma velha e aconchegante casa de vovó. Se me pegam fazendo crochê, então, já sei que vou ganhar uma cadeira de balanço no Natal. Não ia ser de todo mal...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Com que roupa?

Confesso que estou começando a me sentir meio ridícula dentro das minhas antigas calças 44. Mesmo algumas 42 já estão fazendo um estilinho "saco de batata" que me arrasa. Cadê minha bunda?

***
E no modo piada interna ligado, divertido é ver o... digamos... peguete vestindo a roupa que era de outro.

domingo, 17 de agosto de 2008

Like a virgin

Se eu chegar aos cinquenta com metade do corpo da Madonna, a aniversariante de ontem, vou me dar por feliz.

Dressed for success

E pra quem achou que Jorge Campos tinha sido o goleiro de uniformes mais estapafúrdios de todos os tempos, eis que surge Bruno, do Flamengo, com seu super disfarce de limão alienígena.
Talvez ele estivesse se preparando para ir à Disney sem se perder, ou andar no fog londrino, sei lá.

sábado, 16 de agosto de 2008

Pêlos

(acreditem, eu achei uma música com esse título. E pior: eu conheço o raio da música. É aquela "são gritos de bamo cavalo, toca toca, êra êra...")
Toda vez que vou ao instituto de depilação fico divagando sobre várias coisas.
O que leva uma pessoa a se tornar depiladora profissional?
Quem foi que inventou esse tipo de estabelecimento?
Quanto de cera vai em cada uma daquelas panelas? E a que temperatura?
Por que elas não falam, matraqueiam, que nem cabeleireiro, pra quebrar o desconforto inevitável de estar lá, com toda a documentação de fora, na frente duma estranha? Mal e mal a gente consegue descobrir o nome delas!
E se algum homem aparecer lá e quiser fazer, digamos, uma "virilha cavada com faixa"?

Heal the world

Já viram o link aqui do lado pras Samburá Ecobags?
NÃO?
Então vão lá DJÁ. E comprem. E ajudem a acabar com essa praga que é a maldita sacolinha plástica.
Eu comprei quatro e já estou pensando em quais serão os próximos modelos...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Inútil

Inútil argumentar que acabo de aumentar a medicação.
Inútil dizer que aquele curso infame era perda de tempo.
Inútil contar da dor de cabeça, da dor de consciência, da sensação de fragilidade, dos dois dias passados na cama, pernas incapazes de me levar a lugar algum.
Inútil contra-atacar com a insônia inclemente, com a mudança de hábito, com o cansaço que não cede ao maior período de sono.
Inútil avisar da fraqueza, da falta de apetite.
Tudo inútil diante da solidão dos sentimentos. Mais fácil é ser taxada de alguma coisa que ignora a química, a manipulação da vontade, a frustração.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Please forgive me

Essa é pra matar todo mundo de orgulho.
Pra quem não sabe, minha vinda para o Rio de Janeiro, em dois de março de 2006, foi só o ápice duma sucessão de eventos que parecem coisa de cinema. Em duas semanas, meu mundo ruiu: num dia acordei casada e terminei separada, passei duas semanas sozinha na casa da minha mãe que viajava, bati o recorde de camas diferentes numa mesma semana porque todo mundo queria me hospedar. Quando cheguei, estava num tal estado de torpor que mal e mal reparei que era uma quinta-feira pós-carnaval resplandecente. Caguei pro mar de Copacabana, que enxergava da janela do apartamento que tinha alugado. Simplesmente fechei as janelas, liguei o ar condicionado e dormi.
Então começou a fase "agora não dá". Sou perita nisso. Empurro as coisas com a barriga como se fossem balões numa gincana. Primeiro não dava pra encarar a rebordosa porque precisava achar um lugar pra morar; depois, tinha de fazer o mestrado andar; por fim, precisava me estabelecer, arrumar uma vida pra viver, e assim foi durante dois anos.
Aí o mestrado acabou e tudo estava em paz. Menos o meu coração. E aí a Sra. Deixa-pra-Depois aqui precisou encarar o bicho de frente, depois de tomar um trancaço da neurologista - em pânico porque nenhum ansiolítico dava jeito na insônia - e do psiquiatra - preocupado porque o antidepressivo não fazia nem cosquinha - e lá fui eu, pra terapia. Nada de tradicionalistas, puristas, freudianos e outros, que vão me matar de irritação. Cognitivo-comportamental, efeito comprovado a médio prazo.
Tive a sorte de acertar a empatia com a primeira que achei. A querida Maria Amélia me fez descobrir um repositório novo de palavras por dia. Acho inclusive que fico guardando palavras durante a semana só pra gastá-las naquela hora, em que falo tanto, tanto, e me canso tanto, tanto, que saio de lá como quem volta da batalha de Stalingrado.
Maria Amélia fala pouco (quando eu deixo, basicamente), mas dá cada tiro certeiro que me deixa impressionada. A cada semana, é um balaço. Mas o maior balaço de todos não foi ela quem deu. Apareceu pra mim, nem sei direito quando foi. Foi por estes dias.
Era inevitável que o fim do meu casamento fosse um dos temas mais recorrentes, além da minha relação (?) com meu pai e outros eventos marcantes da minha vida, a precocidade para a maioria das coisas e a auto-exigência quase insuportável, um perfeccionismo digno de um monge budista em busca do zen.
Depois de discutir que uma das coisas que me perturbava era a ambiguidade do meu sentimento com relação ao meu ex-marido, a quem devo muitas coisas (inclusive o fato de estar no Rio) e por todas elas sou grata versus a indignação com o fim da história... tcha-ran. Engrenagens funcionando.
Conclusão: o problema não é mais ele. Sou eu. Porque pra mim está óbvio que não existem inocentes nessa história, mas o que ele fez com a merda que fez não é problema meu.
Eu é que preciso me perdoar por não ter sido a esposa perfeita, impecável, o que (supostamente) garantiria um casamento duradouro. Eu é que preciso perdoar minha precocidade, minha falta de experiência, meu pouco tato e minha flexibilidade extrema - tão extrema a ponto de me fazer perder a identidade para agradá-lo. Eu é que preciso aprender que não é me violentando a ponto de esquecer do que realmente sou e do que quero que vou garantir um relacionamento saudável, sobretudo comigo mesma.
Podem aplaudir agora. Acho até que vou imprimir para ler para a Maria Amélia.

Ursinho pimpão

Da série "coisas que deixei pra fazer depois de burra-véia": dormir agarrada num bichinho de pelúcia.
Dois, na verdade. São um par de leões, pai e filhinho, abraçadinhos e simpaticíssimos.
Quando pequena, bicho de pelúcia me irritava na cama. O coitado acordava invariavelmente no chão. Agora, posso até acordar sem os fofuchos nos braços, mas pelo menos encostados nas minhas costas eles estão. Deve ser o frio. Ou é carência, mesmo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Diamond ring

Segunda-feira. Que os Deuses me distraiam enquanto o tempo passa e o curso mais chato do universo nos é empurrado goela abaixo. Idéia brilhante: sentar no fundo do auditório com crochê a tiracolo.
Mas até o crochê acaba, o coffee-break enche a barriguinha... ai que sono...
Hora do almoço, duas horas intermináveis de pancinha estufada por sanduichinhos de atum, petits four, bolos de milho e chocolate quente. Só um suco, obrigada.
De quem foi mesmo a maldita idéia de me dizer que a joalheria Monte Carlo faz bazar com até 80% de desconto?
Pronto: realizei meu insano sonho. Comprei um anel de ouro branco. Valor da etiqueta: R$ 660.
Débito na minha conta: R$ 198.
Dava pra perder?
Aos que quiserem me presentear com algum mimo, lá ainda deixei aliancinhas e meias-alianças também de ouro branco com brilhantes por mixos 300 pilas, ou coisa parecida.

domingo, 10 de agosto de 2008

You and your hand

Era uma vez uma menina que era, digamos, prendada em termos artísticos. Do crochê ao papel machê, passando pelo ponto cruz, ela se saía razoavelmente e até gostava dos brinquedinhos.
Mas eis que uma grande virada aconteceu na vida da menina e ela perdeu o hábito de executar algum trabalho manual. Largou tudo e todo o material a 1500km de distância e foi lá, desaprender tudo o que tinha aprendido.
Aí uma vez a menina passou na frente duma loja de linhas e agulhas e não se conteve. Seguindo fielmente a cartilha de que quanto mais energia pomos numa idéia, mais rápido ela se realiza, lá foi a menina investir em barbante e agulhas de crochê para confeccionar coisinhas para sua futura casa.
O primeiro pegador/descanso para panelas ficou pronto em três horas. E até que não saiu mal, não...

sábado, 9 de agosto de 2008

Dogs

Saudade da época em que acordava com aqueles quilos felinos confortavelmente espalhados junto a mim na cama...
hoje foi dia de causa animal, dia de feirinha no Bairro Peixoto, dia de descobrir detalhes de Copacabana, dia de ficar chocada com o descaso com os bichos num hospital veterinário...
dia de boa ação. Dia de doar, de dar carinho, de aceitar aquele olho carentoso e os pêlos na roupa, de receber uma mordida gerbilinha que nem os meus me deram.
Dia de quase-ataque histérico, oito vidinhas de vinte dias a miar enquanto a mãe orgulhosa se negava a dar de mamar. Dia de testar os limites do auto-controle para não entrar na fila da adoção.
Dia de agradecer a generosidade dos Deuses e pedir que eles permitam que meu sonho, meu desejo, se realize.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Aviso aos navegantes

O albergue fechou, o banco não libera mais crédito e a luz vermelha da casa apagou-se.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Use your nose

Quando eu penso que não dá mais pra me fragilizar, meu corpo sempre dá um jeito de me contrariar.
Eu, que estava levando em média 40min pra conseguir sair da cama, ontem passei pra duas horas e hoje entreguei os pontos. Rendi-me aos nove meses de insônia, à alergia que não passa, aos mosquitos que me fizeram companhia nesta noite até que eu os acertasse no escuro. E liguei pra avisar - e pra ouvir aquela vozinha desconfiada e desafiadora, pedindo um atestado médico.
No problem.
Mais uma novidade pro meu repertório de exames, mais um remédio pro meu vade mécum farmacológico. Endoscopia nasal. Uma câmera enfiada no nariz previamente preparado com xilocaína, fazendo "qué qué qué" a pedido da otorrino, e lá está: sinusite alérgica. Secreção abundante, porém clara. E viva os litros de água que me obrigo a tomar.
Mas como eu acredito na Lei Tríplice, saí do hospital e fui brindar-me com um pote de sorvete, que creio compensar bem o desconforto daquele metal enfiado quase na minha garganta. Aproveitei pra trazer um amiguinho pra minha samambaiazinha, tão só, coitada. Agora são dois seres vivos a dividir o apartamento comigo.
E ainda na onda da Lei Tríplice, vamos ver qual vai ser a estatística deste mês. Em julho, me perguntaram se eu queria uma estrelinha do McDonald's - faltando em média uma vez por semana, consegui fazer sozinha praticamente 1/6 da produção do setor inteiro.

sábado, 2 de agosto de 2008

Feiticeira

Aos que não sabem ou não pescaram ainda, sim, estou estudando Wicca. Daí a criançada pode chamar de bruxa à vontade.
Mas vê se não é pra começar a acreditar com esses eventos:

Alerta de novo trânsito astrológico
Irritabilidade emocional
02/08 (hoje) às 0h45 a 25/08 às 19h06 (Atenção para o horário do início!)
Marte em oposição à Lua natal

O período que vai de 02/08 (hoje) às 0h45 e 25/08 às 19h06 envolve um choque do Marte celeste com a sua Lua de nascimento, Luciana. Nesta fase, procure tomar um cuidado maior no que diz respeito a surtos de melindre emocional, pois há o risco de você sentir que as suas emoções estão mais afetadas do que o normal, com risco de ataques de impaciência e irritabilidade, sobretudo com as pessoas mais íntimas, como familiares, amigos mais próximos e amores.


A cena toda começou a desenhar-se no meio da tarde.
Ele saiu daqui dizendo que voltava mais tarde, e que então resolveríamos se a tattoo viria até nós ou nós iríamos atrás da tattoo. Era Imbolc, afinal das contas, e eu queria registrar meu compromisso de aprender a Arte.
Nove e tantas da noite, a criatura está tranquilamente em casa "vendo novela antes de sair". Minhas velas estão queimando, meu incenso já perfumou a casa, e cá estou esperando, porque afinal das contas tínhamos combinado alguma coisa.
Meia noite, desisto de esperar. Banho e berço.
TRÊS DA MANHÃ a porra do meu celular toca e é ele. "E aí, qual vai ser? Vai ficar em casa?"
"É ÓBVIO QUE EU VOU FICAR EM CASA. ESTOU DORMINDO." (a despeito do meu famigerado problema de insônia, eu estava conseguindo dormir até aquele momento)
E ele ainda ousou ameaçar vir pra cá.

Aí comecei com todas as reações de fúria que uma boa taurina somática é capaz, e só um Claritin D foi capaz de restaurar a paz e apaziguar o acesso de espirros.

OITO E MEIA DA MANHÃ a porra do celular toca de novo. É ele. E pedindo que eu vá esperar na rua, pra pagar o táxi. MAS NÃO VOU MESMO.
Como o duelo era de titãs e bom taurino não desiste fácil, ele achou que não tinha o menor problema, ele subia e pegava a grana. E eu, bufando. Duas vezes perturbada no meu sono, já previamente incomodada por uma combinação não cumprida.
Chegou a peça do jeito que eu mais odeio: portando uma latinha de cerveja (cheia) na mão. Às nove da manhã. Abri a porta, dei o dinheiro e encostei a porta. A cara-de-pau demorou a voltar, e voltou anunciando alegremente "Trouxe pãozinho!"
(Penso eu cá com meus botões: E EU MANDEI TRAZER PÃO?)
E ele se espalha. Ocupa espaço. Liga o ventilador - e eu debaixo da coberta. Vai tomar banho. Deita do meu lado e, oh, incômodo supremo, acende um cigarro infernal e sai perguntando "onde está o meu cinzeiro?"
Respondo com O MEU CINZEIRO ESTÁ NA COZINHA, entre dentes.
Aquele maldito cheiro começa a invadir a minha casa, sempre perfumada de incenso e verbena.
E ele chegou cheio de amor pra dar. Como sempre.
Já avisei: NEM TENTA.
Ficou bufando, suspirando, reclamando. Era o próprio Touro olhando pro toureiro que brande a capa vermelha.
Cansei. E mandei ver: acho que é melhor tu ir embora.
E ele, ofendidíssimo: isso mesmo. É melhor. Vou embora. Expulso...
Vou pra casa da minha irmã. Mais tarde te ligo pra voltar.
NÃO LIGA PORQUE EU NÃO VOU ATENDER.

Volto a tentar dormir, agora bufando eu.
Sono horrível, pesadelos mil, desconfortável, aquela irritação. E, como não podia deixar de ser em mim, eu e a minha mania de precisar ser aceita, aquela culpinha batendo lá no fundo.
Mas aí eu levanto e vou olhar meu tarô do dia:

Carta do dia: O Diabo
Assumindo o uso do poder e do magnetismo pessoal
Vivemos numa sociedade que nos leva a sentir culpa quando assumimos as rédeas do nosso destino, quando assumimos o uso do poder. Todavia, existem circunstâncias em que não podemos ser tão “bonzinhos” assim, em que precisamos – devemos! – assumir uma postura de maior competição e desejo pelo poder sobre as coisas do mundo. O arcano XV como conselho para este momento de sua vida, Luciana, chama a atenção para a importância do cultivo do magnetismo pessoal para conquistar coisas no mundo material. Não tenha pudores de fazer valer sua força de autoridade quando sentir que é devido. Cuidado, apenas, para não se deixar levar por emoções extremas demais.
Conselho: Não temer o uso do próprio poder!

E ele está online, provavelmente ofendido de morte, com um glorioso "Amélia é que era mulher de verdade" como mensagem do dia.
E eu estou aqui, agradecendo aos 600 paus que deixei na mão da psicóloga essa semana, por tão rápido me fazer ver que EU NÃO PRECISO disso. Eu POSSO ser exigente. E DEVO, dentro da MINHA casa.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

The lady of Shalott

E eis que aparece o primeiro sabbat maior pra eu comemorar. Imbolc. O meio do inverno, em honra da Deusa Brigid. A luz vai começar a assumir o comando de novo na Roda do Ano.
Tinha feito mil planos. Ia comprar velas, muitas flores, fazer um bolo...
mas aí o sushi do mal (por que todo vilão é japa?) entrou na história ontem e me botou de molho, perto do trono, até segunda ordem.
E de todas as comemorações que eu tinha planejado, a única que dei cabo até agora foi uma xícara de café com leite bem quentinho, pra celebrar o nubladinho lá fora.

Maluco beleza

Quando a gente ouve da própria terapeuta, chocada com as coisas que a gente conta, que as pessoas em geral estão todas muito malucas, é pra perder as esperanças?

I don't wanna miss a thing

Caso ideal de trilha sonora perfeita para o momento:
eu vendo site de adoção de gatos e ouvindo o Steven Tyler berrando

Don't want to close my eyes
I don't want to fall asleep
Cause I'd miss you babe
And I don't want to miss a thing
Cause even when I dream of you
The sweetest dream will never do
I'd still miss you babe
And I don't want to miss a thing