domingo, 13 de setembro de 2009

A thousand miles

Acabou.
E antes que eu desabe de vez, expurgo.
Três cidades, quatro eventos, muitos espirros, sucesso absoluto. Em três semanas.
Brasília: é, né? Uma contradição entre a beleza de ser pré-concebida, planejada, desenhada em vinte páginas e a artificialidade. Tão amplo que para os acostumados ao desordenamento urbano do crescimento natural, soa esquisito. Mas sim, dá pra entender a ideia do JK. E genio é o Lúcio Costa, não me venham com o Niemeyer e os predinhos star-trek-não-sei-por-onde-entra. Lindo, mas na prancheta.
POA: o de sempre. Com a graça de ir a uma formatura de seis ex-alunos e chorar como uma mãe vendo o filho lá, de toga.
Show do intervalo: Convenção de Livrarias. Beeem bacana.
E bora pro Sul de novo, Floripa, congressinho de genealogia básico pra ficar de bem com a vida.
Mas essa vida de pop star cansa. É legal ser legal, mas é muito chato não ter alguém esperando pra poder contar como foi tudo legal. Tão bacana que até achei um maldito sapato decente e confortável pra comprar.
É legal ter um monte de gente elogiando e mostrando que a gente está indo por um bom caminho. Mas nunca parece o melhor caminho quando a gente está trilhando sozinho.
Pronto, falei. Missão cumprida, abaixo de chuva nas três viagens. Muitas histórias pra contar... pras paredes?