domingo, 22 de agosto de 2010

Wasting love

É como me sinto, com frequência cada vez maior.
Desperdiçando amor, carinho, afeto, atenção.
Exceto pelo amor profissional - e mesmo deste, já tive a vontade do desapego, do abandono.
Mas a vida fora dos livros é de sangue e de pó, e deles começo a me cansar um pouco. Pessoas são complicadas.
Acho que a próxima tatuagem vai ser uma frase. What do you want from me?
Pra que todo mundo saiba de cara que é melhor ser direto.
Essa coisa de não saber o que é que há, como é melhor agir... insegurança... indecisão... nada me agrada.
Prefiro os terrenos firmes, as respostas claras, as diferenças sinceras e os finais tristes, mas verdadeiros.

Sands are flowing and the lines are in your hand
In your eyes I see the hunger...


Por favor, não me torturem com enrolação.
Acabo enforcada na corda da diplomacia, presa nas ferragens da diversão, enfeitiçada pelas palavras doces.
Se não for pra me fazer bem, não me faça mal.
Porque um dia o universo conspira...

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