sexta-feira, 20 de junho de 2008

Labels of love

E fala Samantha Jones, a sensacional:

The good ones screw you, the bad ones screw you, and the rest don't know how to screw you.

E falo eu, no auge da tpm e do tesão zero pro trabalho:

AI QUE ÓDIOOOOO
Vontade de pegar um ônibus quando sair daqui e fazer um pit stop lá naquela rua. E vomitar, vomitar, vomitar toda a minha decepção - que eu sei, eu sei, a culpa é minha, o pobre coitado é só mais um idiota canalha e eu é que viajei que ele podia ser diferente.
Que tudo podia ser diferente.
Que finalmente, dois anos e meio depois, eu ia conseguir baixar a ponte levadiça do castelo. Mandei até os crocodilos pro veterinário... agora é correr pra levantar a ponte de novo e trazer toda a galera pro fosso de volta. E pôr a guarda em forma. E me trancar de novo na torre mais alta. E comprar um quebra-cabeças de urso polar na neve de 10 mil peças que me mantenha ocupada pelo próximo ano inteirinho.
Mas já que o babaca diz que me ama, que ama minha companhia, e que pelo visto é meu amigo, que aguente e escute tudo. Não é isso que os amigos fazem? Aturam as viagens uns dos outros? Se eu posso aturar essa turma toda cheirada, chapada, bêbada, ele pode me aturar descompensada, infeliz, chateada, decepcionada comigo mesma mais do que com qualquer outra pessoa.
MEU DEUS, COMO FOI QUE EU FUI VACILAR DESSE JEITO???
(insight: basicamente, "I let the wedding get bigger than Big". Que que eu vou fazer? Não posso negar meu ladinho Carrie Bradshaw)

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