sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Dreams

Numa noite sou caçadora de demônios, conjurados com um kit contendo uma régua de madeira, um palito de Magnum, uma mini moeda cunhada com a cara de Jesus Cristo e outra coisa que agora não lembro mais. Daí pulo pra recepção dum prédio, recebendo a galera e marcando a presença de todos enquanto brinco de cravar uma faca no balcão. Disso, pulo para uma rua de Porto Alegre transfigurada, ouço denúncias de mau uso do dinheiro de obras e leio uma Zero Hora vintage, que fala sobre a genealogia dos Fagundes, desvenda o parentesco entre o Paulinho e o Marcos Breda e tem uma reportagem sobre cenários para ensaios de casamento - com destaque para a cadeira onde a noiva senta, uma cadeira embrulhada em tule num fundo verde água. Ah sim, faltou a presença de Tony Lima usando uma camiseta azul celeste e me indicando o suplemento da ZH, distribuído na portaria do prédio, sobre a reforma da previdência.
Doutra feita estou numa plataforma flutuante e o mundo vai acabar, ou o negócio vai afundar, o que dá na mesma. Eu e meu grupo descobrimos que é mais ou menos um Truman Show, porque a Estátua da Liberdade e o Cristo estão lado a lado no cenário. Saímos correndo e juntando tudo que é relevante para podermos reconstruir a cultura de modo mais completo possível depois do fim... e é tudo um set de filmagem, um filme pesado e real sobre a miséria humana e o que o homem é capaz em situações de risco. Ehm... uma mistura de Lost com Ensaio sobre a Cegueira, sabe? Aí saio desse lugar e estou na gravação dum clipe do Nenhum de Nós.
Dia desses era uma casa muito engraçada, com mezaninos, desníveis, uma decoração não sei se de bom gosto ou esquisita mesmo, e minha tia chamava os cachorros só a noite para aquecer a cama. E tinha um gato fdp que me arranhava as pernas. Mas agora já não sei se isso foi numa terceira noite ou foi numa dessas duas que contei aí em cima.
Outra vez era o Jimmy pizzaiolo, fazendo pizzas de um metro de diametro. E eu numa bodega-lanchonete-café, sei lá o que era, vendo anúncio de cursos legais que aconteceram em outubro. Nua.
E hoje... antes de pegar no sono, tive umas quatorze ou quinze ideias com o lixo reciclável daqui de casa. E depois, eu precisava fazer um levantamento COMPLETO dos produtos existentes num perímetro tipo o do Saara, enquanto meu pai e minha mãe faziam não lembro o que. Aí foi um tal de show do Nenhum de Nós em que o Thedy largou tudo e sentou do meu lado pra comentar o palco, que subia e descia como se fosse brinquedo de parquinho. Na plateia estava também o Dani, minha mãe, sei lá eu quantas outras pessoas. E chovia, e era numa cidade do interior, e todos voltamos num carrinho que eu não sei de quem era, mas era meu irmão dirigindo e eu pedindo pra dirigir porque afinal eu tenho carteira, ele não. Aí era uma mudança, eu tentando por coisas fora, organizar caixas no quarto e no banheiro, separando plásticos, e meu amigo Celso aparece pra contar da sua vida, e meu telefone toca e é uma mensagem... e aí tudo já é uma confusão pior do que é a vida de verdade e pra acordar é aquele suplício. Durma-se com um barulho desses na cabeça.

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