segunda-feira, 7 de abril de 2008

A verdadeira maionese

Todo mundo sabe que Tangos e Tragédias só tem graça se alguém da platéia se presta a fazer alguma micagem.
Dessa vez, na ilustre presença de Herbert Vianna na primeira fila do Canecão, fui eu.
Primeiro pedi "A Verdadeira Maionese", um clássico. Ao que fui prontamente atendida.
Depois, já no final, pedi o "Tango da mãe".
Eis que Pletskaya, meu ídolo, me olha diretamente e diz "não, senhora, essa não está mais no repertório. Há muito tempo! A senhora conhece isso há muito tempo, não? Não está nem no dvd. Tá bem conservada a senhora, né?"
Rateei. Respondi que era Chronos, mas devia ter dito que era a água termal da Sbornia.
Depois, nos autógrafos, fui lá.
"Pô, Nico, eu sei que vocês não tocam mais, é que eu nunca ouvi ao vivo, só no disco!"
E ele: "Eu vi que tu era uma criança! Mas é que não dava pra perder a piada!"
Nós, que nascemos na Sbornia, é que nos entendemos. Bah!

Um comentário:

Alex disse...

Lu
Muito engraçado. Eles são fora de série mesmo.
Eu ano passado no show que fizeram na ufrgs, sentei bem na frente. Não preciso dizer que subi pra gritar por socorro e pra o copérnico.
MAs o mais tri, é que quando me pediram ajuda, esqueci como era o que eu deveria fazer... então tirei a faca e cumprimentei ele e desci.
Ele ficou com uma cara, olhou pro Nico e disse: Ele acabou com o show.
O Nico me saiu com essa: Não repara, ele nunca deve ter ido a teatro.