Vou te contar:
eu andava pelas ruas vazias da madrugada na Cidade Baixa, me equilibrando sobre umas pernas de pau de uns 50cm de altura, amarradas aos meus sapatos roxos.
Caminhando ao meu lado, um sujeito só de meias, que não reconheci a princípio.
Por algum motivo (um de nós falou, ou fez algo, não lembro bem) nós nos olhamos, e nos reconhecemos.
Era ele.
Que me cumprimentou, e levou para a casa dele - uma espécie de república, com outros dois casais morando, eu acho. E a gataria toda.
Ela me mostrou a casa, e o quarto deles tinha três camas de solteiro. E pediu meu telefone, ao que a lucidez do meu sonho replicou em pensamento "Pra que é que esta zinha quer meu telefone? Pra me humilhar?"
Um dos outros moradores pegou um violão e começou a tocar. Alguém me ofereceu algo pra comer, ou beber, e eu recusei. E fui embora, e já era dia, e era um lindo dia de sol. Mas não saí antes de pegar um deles no colo, afofar aquela barriga, ouvir aquele ronronar que tanto me faz falta.
Juro que senti quatro patinhas andando no meu quadril esta noite...
sexta-feira, 25 de julho de 2008
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