E a chefe adorada apronta mais uma das suas.
Tasca no meio das minhas literaturas de sexta-feira três livros duma coleção sobre Porto Alegre: um Anedotário da Rua da Praia, um do Luiz de Miranda e um do Juremir Machado da Silva que se chama "Antes do Túnel, Junto às Palmeiras: uma história pessoal do Bom Fim".
Chorei (tão incomum, isso).
Melhor: fiz de conta que estava com coceira nos olhos, e disfarcei ao ler todas aquelas páginas falando das ruas tão conhecidas, daquelas quadras por onde tanto andei (para plagiar o Quintana), da Lanchera e do suco-de-limão-com-xis-salada das manhãs pós-balcão do bar, do Baltimore, cuja penúltima sessão assisti sem entregar o ingresso, da Redenção, daquilo tudo.
E das pessoas.
E ele termina com um poema, que não copiei todo mas que termina dum jeito de (me) escangalhar:
Cantiga do Bom Fim (releitura II)
[...]
Amanheço em meu Bom Fim,
Me lembrando de onde eu vim,
Mas não sei se vou voltar...
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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