Dedos mudos
Ouvidos moucos
Coração oco
Só a cabeça é que continua cheia
E os olhos inundados
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Aí desembarco na noite chuvosa da Baía, esperando que o terremoto tivesse terminado no apartamento, e dou de cara com uma luminária nova e um vazamento no banheiro.
Oh céus.
Só espero que a máxima da bonança seja real. Porque aí... é o Paraíso se aproximando.
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Notas dos últimos dias.
- não vi ninguém, não falei com ninguém, não procurei ninguém. Deixei o acaso fazer a parte dele... e ele fez com louvor. Me pôs a encontrar Ruben Oliven, o lorde, em pleno Olaria. Mereceu até um Casa Silva Carmenère 2006 pra comemorar.
- espirrei a cota do ano todo, gastei um tubo de Sorine infantil, e ainda voltei com dor facial.
- Amei a saída daquela escola não-perguntem-qual, mas a que ia sair com o carro do Holocausto. "Não se constrói o futuro enterrando a História". Falou pouco mas disse tudo.
- Alguém mais viu aquele "Toptop" da MTV falando sobre os maiores fiascos da história da música? E decretando que o maior fiasco era da MTV pela morte do videoclipe? Se a Marina e o outro menino cujo nome me escapa não foram demitidos, pelo menos fizeram uma celeuma das boas.
- Pelo amor da Curupita. Os sócios fiéis da SAPA se viram órfãos nesse feriado. NADA abriu. E eu lá, quase suspendendo meu título honorário.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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