quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A fábrica do poema

A Carol escreveu, eu dei uma guaribada, e modéstia à parte de nós duas, ficou deveras:

Foi

Não sei o que foi
Sei que se foi
Sumiu como fumaça
Que por mais que sufoque passa
Mesmo que aos poucos, ela sai
E some, e vai
Foi
Foi fumaça
Que ardeu nos olhos
Fez lacrimejar, deixou sem ar
Sufocou, mas enfim
Passou
Foi
Intenso, imenso
Puro sentimento, único, verdadeiro
Mas ímpar
E sem par não dá pra amar
Pois não se ama sozinho
Será então que não foi amor?
Será que foi só ilusão?
Foi
Não sei o que exatamente
Mas foi
E enfim passou
E eu fiquei

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