quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A fábrica do poema

Tão perdida nos meus últimos vales que me esqueci das pequenas pérolas que encontrei no livro de Suffit Kitab Akenat, "Máximas mínimas e outros textos". A história da mulher é algo, mas é melhor ler no livro. O que interessa agora são suas palavras, vertidas para o português pela filha da moça:

15. Cheguei onde estou
Mas não me verás como eu
Gostava de ser

18. Vives uma fuga
Veloz que nem conheces
O canto que cantas

52. Sexo não é nada
Nem tão-pouco suficiente
Porque há sempre fome

74. Quando já viveste
Nada é tão profundo e belo
Como sobreviver

100. Não tenho uma língua
Exclusiva da expressão
Porque penso e mordo

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