Ao abrir a garrafa, os aromas eram intensos e exóticos, sucedendo-se as camadas de frutas, especiarias, animais, flores; e, quando imaginei que fossem terminar, seguiam-se novos aromas, fazendo com que eu me sentisse envergonhado por não conseguir identificá-los. A boca, macia e sensual, apresentava perfeito equilíbrio, com raro predomínio da acidez, conferindo ao vinho frescor e moldura para a fruta decadente que invadia meus sentidos, de forma delicada e fina, com taninos de uma textura ainda não experimentada [...]
Éééé. E isso é só um vinho, na fala de Mario Telles Jr. Tudo bem que é um Romanée St. Vivant 1971, mas enfim.
Resumo: quem sabe falar, sabe metade do caminho.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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